Homens armados executaram Bruno Ferreira com mais de 10 tiros na noite desta segunda-feira (31), no município de Canapi, na região do Sertão de Alagoas.

Segundo informações divulgadas pela polícia, o crime aconteceu na Avenida Joaquim Tetê, no centro da cidade. As investigações apontam que Bruno era suspeito de envolvimento na distribuição de cocaína na região. 

O ataque ocorreu por volta das 19h30, quando Bruno conduzia uma motocicleta.

Nesse momento, dois homens em outra moto o surpreenderam. Sem descer do veículo, o garupa efetuou diversos disparos contra sua cabeça, fazendo com que ele caísse imediatamente. Logo depois, o atirador desceu da moto e disparou novamente contra o corpo já no chão.

Após a execução, os criminosos fugiram em direção ao Povoado Carié. Durante a fuga, ao passarem por uma quadra onde Bruno costumava jogar futvôlei com amigos, efetuaram mais disparos, gerando pânico e correria entre os presentes.

Assim que foi acionada, a polícia iniciou buscas na região. No entanto, nenhum suspeito foi localizado. As autoridades isolaram o local do crime para o trabalho da Polícia Científica e da Polícia Civil. Posteriormente, o Instituto Médico Legal (IMLde Arapiraca recolheu o corpo da vítima.

Moradores do Bairro Mutirão relataram que Bruno exercia forte influência na localidade. Ele chegou a estabelecer uma espécie de “lei” própria, exigindo sua autorização para que alguém tivesse acesso à área.

Além disso, há cerca de duas semanas, a Companhia Independente de Operações Policiais Especiais do Sertão (COPES-Caatingarealizou diligências em sua residência. Entretanto, os agentes não encontraram nada de ilícito. Na ocasião, as autoridades suspeitavam que os entorpecentes estivessem armazenados em outro local, ainda não identificado.

Embora muitos o conhecessem como um jovem tranquilo e jogador de futebol amador, moradores afirmam que, nos últimos meses, Bruno adotou um comportamento mais agressivo e intimidador. Um dos episódios relatados por testemunhas aconteceu durante uma festividade, quando ele impediu dois jovens de gravarem um vídeo.

Por fim, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPPassumiu as investigações do caso.

Com  alagoas24horas