Teve início nesta terça-feira, 25, na 7ª Vara Criminal do Fórum do Barro Duro, o julgamento de Suzana Ferreira da Silva, que confessou ter tentando matar a mãe envenenada, Silvânia Maria Sabino da Silva, no bairro do Jacintinho. O crime foi praticado em abril de 2021 e, desde então, a mãe da acusada vive em estado vegetativo no Hospital Geral do Estado.
O promotor de Justiça do caso será Antônio Vilas Boas, da 9ª Promotoria de Justiça da capital. Ele sustentará a tese de tentativa de homicídio duplamente qualificado, por motivação torpe e por emprego de meio insidioso (dissimulado/enganoso). Em depoimento, a ré confessou ter usado um açaí para envenenar a mãe, que era terminantemente contra o fato da mulher engravidar.
A confissão de Suzana sobre a tentativa de matar a mãe levou a família da suspeita a questionar também as mortes dos seus dois filhos, ocorridas entre os anos de 2016 e 2021. Kyara Kethelen morreu quando tinha apenas um ano, em 2016. A segunda criança, Ícaro Kaique, morreu em 2021 aos três anos, em 2021.
Na época da morte, a mãe das crianças não autorizou a realização da necropsia e alegou causas naturais. Os corpos das crianças foram exumados em maio de 2024 com o objetivo de tentar esclarecer se havia resíduos de venenos nos corpos.
LAUDOS ENCAMINHADOS
De acordo com a Polícia Científica de Alagoas, os laudos da exumação foram disponibilizados no sistema para a delegacia em no dia 16 de maior do ano passado. Já os laudos dos exames de toxicologia ficaram prontos e disponíveis para a delegacia no dia 3 de fevereiro deste ano, mas as conclusões não podem ser divulgadas à imprensa.
Com alagoas24horas