A direção do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca, negou que a troca de bebês gêmeos e outro recém-nascido tenha ocorrido na unidade. O caso, que envolve Débora Maria Ferreira Silva e Suelson dos Santos Silva, pais de Guilherme e Gabriel, teve novos desdobramentos nesta segunda-feira (17), quando a Justiça determinou que o hospital apresente registros biométricos e fotográficos dos recém-nascidos e das mães, além da documentação do acompanhamento durante o parto e a internação dos bebês.O casal entrou com uma ação por danos morais e pede uma indenização de R$ 300 mil, além de tratamento psicológico para eles e para as crianças envolvidas.A troca foi descoberta há cinco meses, quando Débora recebeu uma foto de José Bernardo, um bebê idêntico a Gabriel. Exames de DNA confirmaram que José Bernardo é, de fato, irmão gêmeo de Gabriel e filho biológico do casal.
Além de negar a suposta troca de bebês em suas dependências, o hospital teve seu pedido de gratuidade de justiça indeferido. O Tribunal entendeu que a unidade não comprovou insuficiência financeira para arcar com os custos do processo. O pedido de suspensão da ação que discute a guarda dos bebês também foi negado, uma vez que a validade dos exames de DNA não está sendo questionada em outro processo.
O caso continua em tramitação na Justiça, e o hospital terá que apresentar os documentos solicitados.
Com 7segundos.com.br