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Número de assassinatos cometidos por serial killer de Maceió pode chegar a 18

Publicada em: 20/11/2024 12:02 - MUNICÍPIOS

Investigação tenta comprovar autoria de outras 8 mortes, além das 10 de que já se tem provas de que foram cometidas por Albino Santos de Lima. Defesa do suspeito alega que ele não tem sanidade mental para responder por seus crimes.

 

A Polícia Civil de Alagoas investiga outras mortes que podem ter sido cometidas pelo serial killer de Maceió, Albino Santos de Lima, de 42 anosEle já confessou oito homicídios, e a investigação encontrou provas de que outros dois assassinatos também foram cometidos por Albino, totalizando 10 mortes. Se as suspeitas da polícia se confirmarem, esse número pode aumentar para 18.

 

"Tecnicamente falando, a gente ainda tem oito casos, na verdade oito mortes, que ele pode ter envolvimento", disse a coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Tacyane Ribeiro.

Albino foi preso no dia 17 de setembro em casa, no bairro da Ponta Grossa, no mesmo bairro onde cometia os crimes. Um exame balístico comprovou que 10 vítimas foram mortas por tiros disparados da arma apreendida com ele no momento da prisão.

A Polícia Civil de Alagoas investiga outras mortes que podem ter sido cometidas pelo serial killer de Maceió, Albino Santos de Lima, de 42 anosEle já confessou oito homicídios, e a investigação encontrou provas de que outros dois assassinatos também foram cometidos por Albino, totalizando 10 mortes. Se as suspeitas da polícia se confirmarem, esse número pode aumentar para 18.

 

"Tecnicamente falando, a gente ainda tem oito casos, na verdade oito mortes, que ele pode ter envolvimento", disse a coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Tacyane Ribeiro.

 

Albino foi preso no dia 17 de setembro em casa, no bairro da Ponta Grossa, no mesmo bairro onde cometia os crimes. Um exame balístico comprovou que 10 vítimas foram mortas por tiros disparados da arma apreendida com ele no momento da prisão.

 

Essas 10 mortes aconteceram entre outubro de 2023 e agosto de 2024 na mesma região, nos bairros Ponta Grossa e Vergel do Lago. Os outros 8 assassinatos, ainda sem autoria definida, foram cometidos entre 2019 e 2020, em outra parte da cidade em que Albino morava na mesma época.

Segundo a Polícia Civil, as suspeitas sobre Albino em relação a essas outras mortes, de inquéritos já arquivados, mas que serão reabertos para novas investigações, ganham força devido à forma como ele organizava os crimes no próprio celular: marcando no calendário a data de cada homicídio cometido.

"Ele tinha o padrão de marcar no calendário a data dos homicídios que ele praticava e nessa análise feita no aparelho telefônico dele, surgiram outros homicídios praticados na parte alta de Maceió nos anos de 2020 e 2019", explicou a delegada.  

 

Queria ser um justiceiro

 

A reportagem teve acesso ao depoimento de Albino Santos de Lima à Polícia Civil. Ele contou que fez um longo trabalho de investigação até chegar às vítimas e confessou os assassinatos justificando que elas tinham envolvimento com facção criminosa, o que já foi descartado pelas investigações.

 

"Eu resolvi ser um justiceiro, um Charles Bronson [personagem do filme Desejo de Matar, de 1974], fazer um bem para a sociedade, um bem para a humanidade. Então, por livre e espontânea vontade, como eu sou um homem tático, tenho vários cursos, vários conhecimentos, fiz todo o planejamento", afirmou Albino ao depor.

O advogado que defende o suspeito, Geoberto de Luna, diz que vai tentar provar que seu cliente é um sociopata. "Por enquanto ele está sendo tratado como preso comum, mas vou tentar provar através de laudos que ele não tem capacidade mental, dessa forma, ele ser torna inimputável. A cabeça dele é de uma pessoa doente, de um sociopata. E esse vai ser o caminhar da minha defesa", afirmou.
Se ele for considerado inimputável ele pode ser tratado em unidades de saúde, como os Caps (Centros de Atenção Psicossocial), ou permanecer com a família já que, por resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os manicômios judiciários no Brasil não podem mais receber presos.
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